Eu não estou muito afim de escrever um texto meu aqui, agora. Na verdade, eu estou morrendo de cansaço; finalmente consegui finalizar hoje os exercícios do livro de matemática; amanhã começo a estudar química. Aliás, me ocorreu outro dia que faltam menos de seis meses para o vestibular (!!!), então eu vou parar de ler tantas obras estrangeiras e me focar apenas no nacional.
Enfim; tô cansada, quero ir dormir, já são meia noite e 13. Vou colocar um poeminha bonitinho do Drummond aqui (aliás, Drummond cai no vestiba da USP) e amanhã eu comento, prometo.
Boa noite para todo mundo.
ps: Ah, sim! Tenho que treinar meu inglês para o vestibular, também, então vou postar de vez em quando algumas coisas em inglês... :)
(Mas já perdoem de antemão meus erros... hehehe)
Verdade
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
É a sua vez de jogar
Há 9 anos