quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Um ComTato (Extromodos)

Sei lá, olha o tempo que eu quis cantar você

Olha o canto que eu fiz com tempo, eu sei

Tanto tempo
Sobra todo o tempo que eu fiz parar pra ver
Quanto homem morto dentro
Não por fraco / pensamento mal calado
E agora espero todo o tempo não calado

Faço ainda um contato / ainda volto pro normal
Ainda te quero muito tempo ao meu lado
Engulo o choro, amargurado
Só espero que você esteja melhor que eu

Quanto tempo faz? lembro de você
Coisas de criança / quantas mágoas não fizemos nos sofás daqui

Foda

Noite passada foi foda de dormir.
Na realidade toda noite é foda de dormir nessa TPV maldita (tensão pré-vestibular), mas ontem eu estava lembrando de uma amiga minha, muito muito muito querida.

É complicado quando a gente percebe que a gente é bem pior daquilo que imaginávamos; quando nós descobrimos que somos maus. Que somos falsos. Que somos hipócritas.

A amizade é uma coisa que eu prezo pra caramba. Eu tenho a necessidade de ter amigos. E eu quero ser o melhor para eles, também.

Amadurecer é difícil. É difícil levar porrada da vida.
Só que é mais fácil quando outra pessoa que bate. Quando é alguém que nos derruba, que nos empurra, que nos machuca.
Foda é quando você percebe que foi você mesma quem ferrou geral - com a sua vida e com a vida de uma outra pessoa. Aquela, a quem você considerava amiga e que você queria ser a melhor.

Droga.

...

Agora é pedir perdão e conviver com a culpa.