segunda-feira, 29 de março de 2010

Mais um profile copiado

Geralmente quando os problemas aparecem
A gente está desprevenido né não?!
Errado
É você que perdeu o controle da situação
Perdeu a capacidade de controlar os desafios
Principalmente quando a gente foge da lições
Que a vida coloca na nossa frente
Você se acha sempre incapaz de resolver
Se acovarda morô
O pensamento é a força criadora
O amanha é ilusório
Porque ainda não existe
O hoje é real
É a realidade que você pode interferir
As oportunidades de mudança
Ta no presente
Não espere o futuro mudar sua vida
Porque o futuro será a conseqüência do presente
Parasita hoje
Um coitado amanha
Corrida hoje
Vitória amanha
Nunca esqueça disso.

sábado, 27 de março de 2010

No coments.

Hoje eu acordei meio nublada.
O céu de Curitiba estava nublado, também.

Tristeza.
Acho que este é um daqueles dias que eu não queria ter acordado.

É difícil quando você se olha no espelho. Quando você percebe quem você é.
Vai, Maya, você não é a fodona que adora analisar as pessoas? Que adora ficar tentando descobrir os defeitos delas? Você não é aquela pessoa arrogante que se acha a melhor, a mais especial, a insubstituível? Que acha que nasceu para fazer a diferença?
Pois eu tenho uma novidade para você, Maya. Você não é.
Você é tão ridícula quanto as pessoas que você considera ridícula. Às vezes é até mais ridícula ainda.
Você tem defeitos também, sabia? E eles não são mais desculpáveis do que os defeitos dos outros.
É, você adora fazer parte da vida alheia. Adora mandar. Adora se intrometer aonde não deve.
Mas continua querendo ser a única dona da sua vida.
Hipócrita.
É isso que você é, Maya.
Hipócrita. Mesquinha. Arrogante. Ridícula.
Dói, Maya? Dói ouvir isso?
É, eu sei. Dói mesmo ouvir verdades.
Ué, mas não é você aquela que adora dizer as verdades de todo mundo?
Você diz que adora legião, mas nunca parou para analisar suas letras.
"Bondade sua me explicar com tanta determinação/Exatamente o que eu sinto, como penso e como sou/Eu realmente não sabia que eu pensava assim"
O que você sabe dos outros, Maya? O que você sabe de você mesmo?
Como você consegue ser tão arrogante a ponto de achar que tem o poder se entender as pessoas???
Você não pode, Maya. Ninguém pode.
Acorda, sua burra!
Não seja estúpida.

Você não é diferente.
Você é exatamente igual ao resto do mundo.
E chorar, Maya, não vai adiantar. Só vai fazer sofrer.
...
Não, eu não quero comentários neste post.
Isso é muito mais um diário do que um blog. E eu só quero desabafar. Por para fora.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Cara.

Ontem foi foda.
Mesmo.
Eu estava indo para a facul, e peguei o Santa Bárbara.
Como era horário de pico, o trânsito estava lento, e fomos parando em todo sinaleiro.
Perto dos correios o ônibus parou - sinal vermelho.
E eu bem distraída, olhando para o nada.
E de repente a minha visão focou-se em um cachorro.
Era um cachorro bonito, bem gordo, bem alimentado.
E ele estava - acreditem! - sorrindo!
Ele tinha um pedaço gigante de alguma coisa na boca que eu não consegui identificar de primeira.
Ele andava, sorrindo, em direção à rua.
Eu olhei, então de onde ele vinha - naquela esquina tinha um costelão (coisa bem comum em Curitiba, uma churrascaria especializada em costela).
E tinha um dos churrasqueiros saindo da janela naquela hora.
Claro, foi isso, ele deu um pedaço de costela para o cão.
E era grande, hein?
Devia ter no mínimo umas cinco ripas.
Enfim.
E o cachorro, gordo, feliz e contente da vida, atravessou a rua e parou naqueles canteiros que existem entre as duas pistas.
Foi uma cena fofa.
Foi, até o ônibus começar a andar.
Eu estava distraída, olhando o cachorro.
E eu ria por dentro por conta de sua felicidade.
E então entrou em meu campo de visão.
Era um homem. Magro, sujo, moreno. Roupas velhas e rasgadas. Sentado, logo na outra esquina. Sentado no chão. Os joelhos dobrados à frente do corpo, as mãos largadas ao lado.
E ele olhava o cachorro.
Não, não era o cachorro.
Era a costela.
E ele olhava de uma forma que era dolorido encarar. Ele tinha os olhos grandes, e estes olhos estavam focados, vidrados, paralisados. E a sua boca estava aberta, como que encara a realidade assim, de uma vez, e fica de boca aberta.
E então o ônibus passou, e eu não consegui ver mais nada.
Mas doeu, sabe?
Doeu.
Doeu ficar pensando o que eu veria se eu tivesse ficado parada, apenas observando.
Será que ele atacaria o cachorro? Será que disputaria com um cão um pedaço de costela? Ou será que ele não possuía mais força alguma para lutar?...
Doeu ficar pensando que isso é tudo o que eu poderia fazer. Observar. Que eu nunca serei boa o suficiente para mudar situações como essa; ou melhor, que meus irmão, que toda a humanidade nunca será capaz desta proeza.
Doeu ver um cão sendo tratado melhor do que um ser humano.
E dói, ainda dói. Arde, fere, mata. Mata saber que o mundo é isso. Que os valores humanos são esses. E que isso não possui salvação.

terça-feira, 9 de março de 2010

Uma e meia da manhã, quase um mês e meio sem postar, terminando - ou melhor, começando o relatório de Metrologia, que é para amanhã.
Friozinho, sono, sopinha Vono (não era para rimar, mas rimou, fazer o quê).
E querendo uma sopinha da mamãe, daquela beeeeeeem gostosinha, que só ela sabe fazer.
..
Hunf.
=/