2 e 20 da madruga.
Estudando cálculo numérico.
Prova às 10 e meia de um sábado.
...
Ô, dilícia!
É a sua vez de jogar
Há 9 anos
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)
skip to main |
skip to sidebar
de pensamentos, de livros, de poesias, de músicas, de idéias.
Sou um peixe que nada. Nada mais.
(Lendo Game of Thrones, de George R. R. Martin)
Eu?
Blogs Interessantes
-
-
-
ÉHá 11 anos
-
É, o texto é repetido...Há 12 anos
-
MUDANÇASHá 13 anos
-
Novo siteHá 13 anos
-
-
Lugares legais para visitar
"(...)
Sou imparcial como a neve.
Nunca preferi o pobre ao rico,
Como, em mim, nunca preferi nada a nada.
Vi sempre o mundo independentemente de mim.
Por trás disso estavam as minhas sensações vivíssimas,
Mas isso era outro mundo.
Contudo a minha mágoa nunca me fez ver negro o que era cor de laranja.
Acima de tudo o mundo externo!
Eu que me agüente comigo e com os comigos de mim.
(...)"
Contudo - Álvaro de Campos
Sou imparcial como a neve.
Nunca preferi o pobre ao rico,
Como, em mim, nunca preferi nada a nada.
Vi sempre o mundo independentemente de mim.
Por trás disso estavam as minhas sensações vivíssimas,
Mas isso era outro mundo.
Contudo a minha mágoa nunca me fez ver negro o que era cor de laranja.
Acima de tudo o mundo externo!
Eu que me agüente comigo e com os comigos de mim.
(...)"
Contudo - Álvaro de Campos
"Eu ando pelo mundo divertindo gente,
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Dos meninos que têm fome..."
Esquadros - Adriana Calcanhoto
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Dos meninos que têm fome..."
Esquadros - Adriana Calcanhoto
"(...)
Assim vi a Federico
Entre dois canos de arma
A fitar-me estranhamente
Como querendo falar-me
Hoje sei que teve medo
Diante do inesperado
E foi maior seu martírio
Do que a tortura da carne.
Hoje sei que teve medo
Mas sei que não foi covarde
Pela curiosa maneira
Com que de longe me olhava
Como quem me diz: a morte
É sempre desagradável
Mas antes morrer ciente
Do que viver enganado.
(...)"
A morte de madrugada - Vinícius de Moraes
Assim vi a Federico
Entre dois canos de arma
A fitar-me estranhamente
Como querendo falar-me
Hoje sei que teve medo
Diante do inesperado
E foi maior seu martírio
Do que a tortura da carne.
Hoje sei que teve medo
Mas sei que não foi covarde
Pela curiosa maneira
Com que de longe me olhava
Como quem me diz: a morte
É sempre desagradável
Mas antes morrer ciente
Do que viver enganado.
(...)"
A morte de madrugada - Vinícius de Moraes
"(...)
Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
(...)"
Não, não é cansaço... - Álvaro de Campos
Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
(...)"
Não, não é cansaço... - Álvaro de Campos
"(...)
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos."
Velho Tema I - Vicente de Carvalho
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos."
Velho Tema I - Vicente de Carvalho
"(...)
Os pés do chefe de família estão vermelhos
Mas os sapatos estão bem engraxados
Melhor despertar inveja do que piedade."
Roupa Suja - Jacques Prévert
Os pés do chefe de família estão vermelhos
Mas os sapatos estão bem engraxados
Melhor despertar inveja do que piedade."
Roupa Suja - Jacques Prévert
"A morte de que falavam os poemas de Jaromil tinha pouca coisa em comum com a morte real. A morte torna-se real quando começa a penetrar no interior do homem através do envelhecimento. Mas, para Jaromil, ela estava infinitamente distante; ela era abstrata; para ele a morte não era uma realidade, mas um sonho.
Mas o que ele procurava nesse sonho?
Procurava a imensidão. Sua vida estava desesperadamente pequena, tudo o que o cercava era sem graça e cinza. E a morte é absoluta; é indivisível e indissolúvel."
A Vida Está Em Outro Lugar - Milan Kundera
Mas o que ele procurava nesse sonho?
Procurava a imensidão. Sua vida estava desesperadamente pequena, tudo o que o cercava era sem graça e cinza. E a morte é absoluta; é indivisível e indissolúvel."
A Vida Está Em Outro Lugar - Milan Kundera
"(...)
Não amadureci ainda bastante
para aceitar a morte das coisas
que minhas coisas são, sendo de outrem,
e até aplaudi-la, quando for o caso.
(Amadurecerei um dia?)
(...)"
O fim das coisas - Drummond
Não amadureci ainda bastante
para aceitar a morte das coisas
que minhas coisas são, sendo de outrem,
e até aplaudi-la, quando for o caso.
(Amadurecerei um dia?)
(...)"
O fim das coisas - Drummond