Aleluia!!!
Terminei de ler Memórias de um Sargento de Milícias!!!
Bah. Pra falar a verdade, eu não gostei não. É bem o tipo de literatura pra passar o tempo, mesmo. Pouca coisa conseguiu acrescentar ele na minha vida... Nenhum fragmento interessante eu consegui capturar!!!
=/
Enfim, estou lendo agora Quincas Borba, do Machadão.
(Estou adorando a teoria do Humanitas, vamos ver se continua assim até o final do livro!)
Alguns fragmentos:
"O dono da sege estava no adro, e tinha fome, muita fome, porque era tarde, e almoçara cedo e pouco. Dali pôde ele fazer sinal ao cocheiro; este fustigou as mulas para ir buscar o patrão. a sege, no meio do caminho achou um obstáculo e derribou-o; esse obstáculo era minha avó. O primeiro ato dessa série de atos foi um movimento de conservação; Humanitas tinha fome. Se em vez de minha avó, fosse um rato ou um cão, é certo que minha avó não morreria, mas o fato era o mesmo; Humanitas precisa comer. Se em vez de um rato ou um cão, fosse um poeta, Byron ou Gonçalves Dias, diferia o caso no sentido de dar a matéria a muitos necrológios; mas o fundo subsistia. O universo ainda não parou por lhe faltarem alguns poemas mortos em flor ma cabeça de um varão ilustre ou obscuro, mas Humanitas (e isto importa, antes de tudo), Humanitas precisa comer."
"Eterna e bela, belamente eterna, como este mundo divino e supradivino."
"Tão certo é que a paisagem depende do ponto de vista e que o melhor modo de apreciar o chicote é ter-lhe o cabo na mão."
É a sua vez de jogar
Há 9 anos