segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Protesto!

Pô!
Eu tava aqui digitando um post massa pro blog e a maldita da minha havaiana não me arrebentou?
Arrebentou mesmo, não é que ela simplesmente saiu do buraquinho certo; a tira dela ESTOUROU!!!! Saco saco saco again!!!

...

Até perdi o fio da meada. Outro dia posto algo mais decente.

Mulos

Ontem eu estava lendo uma revista, a Istoé, de 01/10/08. Teve uma reportagem que que fiquei de cara: Pensou, ligou: empresa americana lança celular comandado por ondas cerebrais.

Como assim, meu, pelo pensamento? Que sinistro!

Cara, tecnologia é foda! Cada coisa ainda por descobrir! Cada maravilha que nos é possível, tudo graças ao conhecimento e à ciência (esta tecnologia que me fez envergar para a área da física).

A reportagem de capa desta revista era sobre os médiuns. Sinceramente, eu não acredito nisto, e então eu fiquei imaginando o que faria estas pessoas sentirem ou dizerem sentir que realmente têm o dom de "conversar" com o "outro lado". E então eu lembrei do Mulo.

O Mulo é um personagem do livro Fundação e Império, do Asimov (ps: se alguém tem em mente ler o livro e não quer estragar a surpresa do final, nem termine este parágrafo). Em um futuro distante, onde existe o hiper-espaço e Império Galático (e isto tudo antes de Star Wars), o Mulo é um mutante, capaz de ler e de controlar os sentimentos humanos.

Então eu fiquei pensando: bah, o ser humano é um ser tão limitado! A luz, por exemplo. A luz é uma onda eletromagnética, e o homem só pode enxergar as ondas eletromagnéticas que possuem uma freqüência entre 4,5*10^14 a 7,5*10^14 - esta é a chamada luz visível. Toda onda eletromagnética que tem freqüência menor ou maior do que esta nos é invisível. Quer dizer, os nossos órgãos visuais só captam uma fração ínfima da luz - e com esta fraçãozinha a gente pinta um arco íris e ainda acha lindo!

Então, será que este "poder" de falar com os que já se foram não é na realidade um sexto sentido, algo como uma mutação? Isto admitindo que eu esteja certa e que realmente não exista este outro lado, claro. Porque, imagino eu, quem procura este tipo de pessoa está com a intenção de se comunicar com algum ente querido; ou seja, está pensando neste ente. Será que estes médiuns não são, na verdade, uma espécie de "mutantes", seres evoluídos, e que são capazes de (ok, perdoem a minha viagem) ler os pensamentos?

Eu sei, é meio pirado, mas é uma idéia minha... Como se estes médiuns fossem uma espécie de Mulos modificados... Mas, ué? O celular do início do post faz isso, não faz? Pela tecnologia EEG (usado em eletroencefalograma). E, se o homem está sempre evoluindo, porque não é possível alguém possuir, em um futuro próximo - ou mesmo agora - esta capacidade?

Que pira, hein?!?!?

:)