quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Dois mundos

"Ele queria dizer que a amava tanto, que queria casar com ela e tê-la para sempre no castelo, que a cobriria de roupas e jóias, que chamaria o melhor feiticeiro do reino para fazê-la virar toda mulher.
Ela queria dizer que o amava tanto, que queria casar com ele e levá-lo para a floresta, que o ensinaria a gostar dos pássaros e das flores e que pediria à Rainha das Corças para dar-lhe quatro patas ágeis e um belo pêlo castanho."

(Conto Entre as folhas do verde O, Marina Colasanti)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Quincas Borba

Aleluia!!!
Terminei de ler Memórias de um Sargento de Milícias!!!

Bah. Pra falar a verdade, eu não gostei não. É bem o tipo de literatura pra passar o tempo, mesmo. Pouca coisa conseguiu acrescentar ele na minha vida... Nenhum fragmento interessante eu consegui capturar!!!
=/

Enfim, estou lendo agora Quincas Borba, do Machadão.
(Estou adorando a teoria do Humanitas, vamos ver se continua assim até o final do livro!)

Alguns fragmentos:

"O dono da sege estava no adro, e tinha fome, muita fome, porque era tarde, e almoçara cedo e pouco. Dali pôde ele fazer sinal ao cocheiro; este fustigou as mulas para ir buscar o patrão. a sege, no meio do caminho achou um obstáculo e derribou-o; esse obstáculo era minha avó. O primeiro ato dessa série de atos foi um movimento de conservação; Humanitas tinha fome. Se em vez de minha avó, fosse um rato ou um cão, é certo que minha avó não morreria, mas o fato era o mesmo; Humanitas precisa comer. Se em vez de um rato ou um cão, fosse um poeta, Byron ou Gonçalves Dias, diferia o caso no sentido de dar a matéria a muitos necrológios; mas o fundo subsistia. O universo ainda não parou por lhe faltarem alguns poemas mortos em flor ma cabeça de um varão ilustre ou obscuro, mas Humanitas (e isto importa, antes de tudo), Humanitas precisa comer."

"Eterna e bela, belamente eterna, como este mundo divino e supradivino."

"Tão certo é que a paisagem depende do ponto de vista e que o melhor modo de apreciar o chicote é ter-lhe o cabo na mão."

sábado, 16 de agosto de 2008

Uma pedra no caminho pode alterar o caminho da existência?

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Eu estava pensando, acho que eu devia morar em uma biblioteca!
Sério!
Sábado eu fui na feira do livro; eu podia ter ficado o dia inteiro lá, o mês inteiro, a vida inteira!!! Mas é claro que tinha que ter um café do lado né... Aí as pessoas iam me visitar, me contavam as novidades (para eu não perder contato com o mundo real), a gente tomava um café, discutia poesia, literatura, e depois eu voltava para o meu "infinito particular"...
Nooooossa, seria perfeito se assim fosse!!!
;)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Passagem da Noite (Drummond)

É noite. Sinto que é noite
não porque a sombra descesse
(bem me importa a face negra)
mas porque dentro de mim, no fundo de mim, o grito
se calou, fez-se desânimo.
Sinto que nós somos noite,
que palpitamos no escuro
e em noite nos dissolvemos.
Sinto que é noite no vento,
noite nas águas, na pedra.
E que adianta uma lâmpada?
E que adianta uma voz?
É noite no meu amigo.
É noite no submarino.
É noite na roça grande.
É noite, não é morte,
é noite de sono espesso e sem praia.
Não é dor, nem paz, é noite,
é perfeitamente a noite.
Mas salve, olhar de alegria!
E salve, dia que surge!
Os corpos saltam do sono,
o mundo se recompõe.
Que gozo na bicicleta!
Existir: seja como for.
A fraterna entrega do pão.
Amar: mesmo nas canções.
De novo andar: as distâncias,
as cores, posse das ruas.
Tudo que à noite perdemos
se nos confia outra vez.
Obrigado, coisas fiéis!
Saber que ainda há florestas,
sinos, palavras;
que a terra prossegue seu giro,
e o tempo não murchou;
não nos diluímos!
Chupar o gosto do dia!
Clara manhã, obrigado,
o essencial é viver!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Próximo Blog

Adoro fuçar em blogs alheios!!!
Amo aquele link próximo blog que tem ali encima da página!!! É possível encontrar cada coisa interessante...

Este blog eu encontrei ali - e adorei. Ponto.

http://lucmartini.blogspot.com/2008/08/em-reverncia-tantas-dores-hoje-eu.html

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Fragmentos

Eu adoro física.
E eu adoro comparar leis físicas com leis humanas.

Atrito é a resistência natural que uma superfície faz contrária ao movimento de um corpo sobre aquela superfície. Ele acontece porque toda superfície é composta de matéria, e toda matéria é composta de átomos, e os átomos não estão dispostos em um único plano (matematicamente falando). Na superfície da superfície (:D) existem rugosidades (deformações existendes devido à disposição dos átomos) e são estas rugosidades que proporcionam o atrito (o que é incômodo, em certos casos, mas que, se não existisse, a vida na Terra seria um pouquinho mais complicada...).

Todo corpo em movimento tente a ficar em movimento, e todo corpo em repouso tende a ficar em repouso.
É a lei da Inércia.

Existem dois tipos de atrito: estático e dinâmico.
Atrito estático é a resistência que a superfície exerce sobre um corpo para tirá-lo do repouso e colocá-lo em movimento; isto é, tirá-lo do estado de inércia.
Atrito dinâmico é a resistência que existe contrária ao corpo quando ele já está em movimento.

Como tudo tende a ficar do jeito que está, o valor do atrito estático para determinada superfície sempre vai ser maior do que o atrito dinâmico para a mesma superfície - o sistema quer continuar naquele estado de inércia. Só que, uma vez colocado um corpo em movimento, fica muito mais fácil deixá-lo em movimento; mais uma vez o sistema quer continuar do jeito que está.

Quando eu era pequena, eu queria ser escritora. Eu adorava ler, minha imaginação viajava, e eu queria contar as histórias que eu tinha na minha imaginação para todo mundo.
Só que eu cresci, e acabei ficando na inércia. Havia tantas forças contrárias ao meu desejo de ser escritora que eu acabei me esquecendo deste sonho.
Me encantei pela matemática, me encantei pela física, me encantei pela filosofia.
Mas eu nunca deixei de imaginar, de viajar.

Às vezes eu deitava no sofá de casa e fechava os olhos. Minha mãe, minha irmã, meu irmão, todo mundo falava pra eu ir dormir na cama. Então eu respondia que eu não estava dormindo, que estava pensando. No começo eles riam, depois de um tempo eles começaram a ficar bravos, até que virou um chavão.
(até hoje, quando eu estou com eles, eles citam este "estou pensando")
Mas era verdade; eu fechava os olhos e começava a viajar. Eu criava mil histórias diferentes em minha cabeça, uma mais impossível do que a outra.
(ok, eu admito que ÀS VEZES eu acabava dormindo - mas mesmo assim não se pode dizer que era perda de tempo, pois eu sempre sonhava quando eu dormia ;D)

Só que eu nunca gostava das minhas obras quando eu passava elas para o papel. Na minha cabeça as histórias eram muito mais legais, faziam muito mais sentido; já no papel, não.

No começo eu escrevia as minhas histórias e mostrava para as todo mundo.
Depois eu parei de mostrar para as pessoas; apenas escrevia e guardava, escondido, para mim mesma (com aquela vã esperança de que algum dia aquilo fizesse, talvez, sentido).
E então chegou o dia em que eu nem escrevia mais.

E a vida continuou.

Este ano eu tive que voltar a escrever, por causa do vestibular.
Depois de anos eu me vi tendo que passar para o papel aquilo que eu tinha na minha cabeça.
E junto veio, muito mais forte que dantes, esta vontade de escrever, escrever, escrever.
E aconteceu de um texto meu ser publicado jornal do colégio (quem quiser pode dizer: ''Ah, jornal do colégio! Que podre!'', mas para mim foi uma sensação maravilhosa).
E a vontade triplicou.

E então eu criei este blog.
Se não desse certo, era só eu não mostrar pra ninguém, ninguém ia saber. Eu ia deletá-lo e pronto.
Mas eu gostei de tê-lo.

E o nome dele é Fragmentos porque eu não estou confiante o suficiente para colocar apenas coisas que eu escrevo aqui, mas sim coisas que outras pessoas escreveram.
Ou não estava.

Mas quer saber?
Acho que eu já superei a fase do atrito estático.

Moacyr Scliar

Está rolando até dia 10 aqui em Foz a Feira Internacional do Livro.

Ontem teve, neste evento, um bate papo com o Moacyr Scliar. Pra quem nunca ouviu falar dele, ele natural de Porto Alegre; médico e professor; membro da Academia Brasileira de Letras; escreve crônicas, romances, contos; possui mais de 80 livros publicados; possui um espaço toda segunda feira na Folha de São Paulo (se não me engano).

Mas o mais incrível é que tudo isso não é ele. Ele não se porta como um Professor Doutor Imortal Fodástico Senhor Arrogante.
Ele se porta como um simples ser humano.
Simples. E humano.

Eu fiquei encantada! O bate papo que rolou com ele foi show!
O "cara" é muito divertido, super gente boa; ele conversa com nós - reles "mortais"- como se estivéssemos em um bar, tomando umas.
Adorei ele! Virei fã!

(Ok, eu preciso confessar. Até ontem eu não tinha lido nenhuma obra dele - o que é compreensível, pois eu li poucas obras brasileiras. Defeito meu, eu sei, estou tentando corrigir.)

domingo, 3 de agosto de 2008

Theo Jansen

“Parte de mim é um engenheiro que quer resolver o problema da mobilidade, outra parte de mim é um artista que esculpe o ar à sua volta”.

Eu gosto dos holandeses.
Em 2005 eu fui em um barzinho em Curitiba e vi um painel com um desenho muito interessante; uma cascata que alimentava a si mesma.
É claro que este desenho é impossível em três dimensões, e é aí que está a graça de Maurits Cornelis Escher, xilógrafo. E holandês.
Mas eu não quero falar do Escher. Outro dia eu deixo um post aqui pra ele, inclusive com a xilografia da tal cascata.

Hoje eu estava com uma puta preguiça de estudar, então fiquei olhando alguns sites interessantes. Eu encontrei um muito show, que fala sobre artes e talz. Então eu me deparei com Theo Jansen. E a Holanda subiu no meu conceito. :)

A citação que está ali encima é dele.
Eu estava olhando uns vídeos no youtube e me peguei de boca aberta. Muito muito muito muito muito muito bom!
Máquinas andando nas areias da praia, ao sabor do vento. Incrível!
Não há palavras para descrever a sensação ao vê-las! É algo novo, inimaginável! É algo que merece todas as atenções do mundo!
Bah, não adianta ficar eu aqui babando. Entre no link e veja. E sinta. E ame.

E se você encontrar palavras, por favor, me avise.

http://www.youtube.com/watch?v=WcR7U2tuNoY

sábado, 2 de agosto de 2008

E foi dada a largada!

Começou a temporada de inscrições dos principais vestibulares!
Eeeeeee!!!!!
Ontem foi aberta as inscrições do ITA, dia 04 abrem as inscrições da USP e dia 17 UFPR. A Unioeste só em outubro, mas como bate com a data de vestiba da USP eu nem vou fazer. UEM, só em setembro.

Encontrei um site muito bom para vestibulandos; matéria muito interessante esta sobre a redação do vestibular:
http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=14581

Festa

"Fabiano marchava teso.
Os dois meninos espiavam os lampiões e adivinhavam casos extraordinários. Não sentiam curiosidade, sentiam medo, e por isso pisavam devagar, receando chamar a atenção das pessoas. Supunham que existiam mundos diferentes da fazenda, mundos maravilhosos na serra azulada.Aquilo, porém, era esquisito. Como podia haver tantas casas e tanta gente?
(...)
Livre da necessidade, (sinha Vitória) viu com interesse o formigueiro que circulava na praça, a mesa do leilão, as listas luminosas dps foguetes. Realmente a vida não era má. Pensou com um arrepio na seca, na viagem medonha que fizera em caminhos abrasados, vendo ossos e garranchos. Afastou a lembrança ruim, atentou naquelas belezas. O burburinho da multidão era era doce, o realejo fanhoso dos cavalinhos não descansava. Para a vida ser boa, só falta à sinha Vitória uma cama igual à de seu Tomás da bolandeira. Suspirou, pensando na cama de varas em que dormia. Ficou ali de cócoras, cachimbando, os olhos e os ouvidos muito abertos para não perder a festa.
(...)
(Baleia) Achava é que perdiam tempo num lugar esquisito, cheio de odores desconhecidos. Quis latir, expressar oposição a tudo aquilo, mas percebeu que não convenceria ninguém e encolheu-se, baixou a cauda, resignou-se ao capricho de seus donos.
A opinião dos meninos assemelhava-se à dela. Agora olhavam as lojas, as toldas, as mesas do leilão. E conferenciavam pasmados. Tinham percebido que haviam muitas pessoas no mundo. Ocupavam-se em descobrir uma enorme quantidade de objetos. Comunicaram baixinho um ao outro as surpresas que os enchiam. Impossível imaginar tantas maravilhas juntas. O menino mais novo teve uma dúvida e apresentou-a timidamente ao irmão. Seria que aquilo tinha sido feito por gente? O menino mais velho hesitou, espiou as lojas, as toldas iluminadas, as moças bem vistidas. Encolheu os ombros. Talvez aquilo tivesse sido feito por gente. Nova dificuldade chegou-lhe ao espírito, soprou-a no ouvido do irmão. Provavelmente aquelas coisas tinham nomes. O menino mais novo interrogou-o com os olhos. Sim, com certeza as preciosidades que se exibiam nos altares da igreja e nas prateleiras das lojas tinham nomes. Puseram-se a discutir a questão intrincada. Como podiam os homens guardar tantas palavras? Era impossível, ninguém conservaria tão grande soma de conhecimentos. Livres de nomes, as coisas ficavam distantes, misteriosas. Não tinham sido feitas por gente. E os indivíduos que mexiam nelas cometiam imprudências. Vistas de longe, eram bonitas. Admirados e medrosos, falavam baixo para não desencadear as forças estranhas que elas por ventura encerrassem."

(Vidas Secas)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Como construir uma bomba atômica

http://www.inovacaotecnologica.com.br/index.php

Muito útil!

TOC




Ontem eu fui na aula de Sociologia - a primeira foi semana passada, mas eu perdi... =/

Duas coisas que eu odeio: não começar as coisas pelo início e perder qualquer parte da sua seqüência, nem que seja três segundos!
Filme, por exemplo: eu tenho que ver tudo, desde aquelas apresentações do leão e da deusa segurando a tocha, se não eu prefiro nem assistir. E nem que seja para ler uma mensagem no telefone, eu tenho que dar pause. Não sei porque, é meio psicológico, parece que eu não vou conseguir entender o filme depois. Coisa de gente estranha mesmo...
Mesma coisa com as aulas. Bah!, eu não posso perder uma, se não eu já perco o fio da meada e não entendo mais nada do assunto. E não é ápenas assistir as aulas; eu tenho que entender o assunto, se não já era. Acho que é por isso que eu tenho tanta dificuldade em entender a História (além da minha péssima memória); eu não consigo compreender bem a História antiga e daí já nem tento realmente entender o "resto"...

Outro dia eu estava na biblioteca conversando com a Aline (a bibliotecária). A gente estava falando sobre TOC (Transtorno Obssessivo Compulsivo). Ela falou que existem pessoas que desenvolvem determinado TOC apenas em algum período da vida, e outras que desenvolvem o mesmo durante toda a vida, que chega ou não a ser um vício. Existem uns bem esquisitos - por exemplo uma garota que não conseguia ler um livro sem contar as palavras dele. Quando ela perdia a conta, tinha que voltar atrás e começar tudo de novo. Só que ela sempre perdia a conta, e nunca conseguia terminar livro nenhum. Ou pessoas que ficam somando os números nas ruas (placas de carro, números de imóveis, etc.). Mas existem outros mais normais e menos malignos.

Eu não sei se chega a ser TOC, mas eu tenho uma mania por coisas metódicas.

Eu lembro quando eu morava sozinha com a minha mãe na Bahia; eu era viciada em fazer listas! (mamãe que o diga!) Para tudo o que eu ia fazer eu tinha que fazer uma lista, classicar tópicos e sub-tópicos, passar a limpo em ordem alfabética ou de prioridades. Incrível!
Quando eu cheguei em Curitiba, no começo eu ainda fazia listas para tudo, mas depois que eu comecei a trabalhar na C&A eu nem tinha mais tempo de fazer nada, e isto passou.

Mas este negócio de organizar tudo em tópicos & cia existe faz tempo. Meus cadernos têm que estar sempre assim, organizadinho, se não eu não entendo mais nada. Por exemplo a imagem que está aí encima. É da matéria de Geografia do Brasil, do cursinho.
Tudo tem que estar organizado: Os tópicos em asterisco (de mesma cor!); o título em cor diferente e centralizado; os sub-tópicos em flechas da mesma cor e com o mesmo espaçamento da margem; as cores da caneta tem que ser iguais em partes iguais de tópicos diferentes...

E eu sou metódica em muito mais coisas: para lavar a louça eu tenho primeiro que fazer uma pilha de pratos, juntar os copos no mesmo lugar, separar os talheres de um lado, panelas do outro... Então eu tenho que lavar primeiro os pratos, ou talheres; a ordem não importa, desde que eu lave primeiro todos os itens de uma especificação qualquer. E tenho que colocar organizado no negócio (que eu esqueci o nome) de secar a louça. Os talheres tem que ser do mesmo jeito, como se fossem sub-tópicos: primeiro as facas, depois garfos, etc. E se não for assim eu me sinto mal, incomodada, como se estivesse faltando alguma coisa...

Para fazer um bolo eu tenho que primeiro ter a receita em mãos, separar todos os ingredientes já na quantidade certa, untar a fôrma, ligar o forno, e só então começar a fazer o bolo em si. As vozes na minha cabeça (huawheuehwauheui) me dizem que se não for assim, não vai dar certo o bolo. E pra cozinhar outra coisa qualquer é a mesma coisa: separa e prepara todos os ingredientes primeiro, depois os utensílios que eu vou usar, e só então eu começo a cozinhar.

Quando eu vou estudar eu tenho que primeiro colocar todos os cadernos de um lado na mesa, separar as canetas que eu vou usar, deixar o celular e o MP3 por perto (mesmo que não vá usar), deixar o telefone no lado, verificar se tudo o que eu vou precisar está ali, e só então começar a estudar.
Tudo tem que ter fases, tópicos, introduções; se não for deste jeito parece que não vai dar certo no fim.

Esquisito?
Eu sei. Muito.
:)