quinta-feira, 11 de setembro de 2008

"Quando as longas horas vagas e o vazio dos sentimentos perdidos me proporcionaram esta espécie de canto interior que se chama poesia, minha voz se transformou, e este canto ficou triste como a vida real. Todas as minhas fibras, enternecidas pelas lágrimas, choravam ou rezavam, em vez de cantar. Eu já não imitava ninguém, eu exprimia a mim mesmo para mim mesmo. Não era uma arte, era um consolo de meu próprio coração que se embalava em suas próprias lágrimas. Eu não pensava em ninguém ao escrever alguns versos esparsos, senão em um homem ou Deus. Versos que eram um gemido ou um grito da alma."

(Lamartine)

Um comentário:

Paula de Assis Fernandes disse...

que bonito, isso...
comentei o texto anterior.
amo vc!