segunda-feira, 18 de maio de 2009

Crime e Castigo


“Assim acontece sempre a esses nobres corações schillerescos; até o último instante, qualquer ganso é para eles um cisne; até o último momento, acreditam no melhor e nada vêem de mal; embora dêem uma espiada no outro lado do quadro que lhes é mostrado, não querem ver a verdade, até serem forçados a isso; a simples lembrança da verdade os faz estremecer; jogam fora a verdade com as duas mãos, até que as pessoas que lhes mostram as falsas cores imponham-lhes uma capa de louco.”

“Nunca melhorarás um homem se o repelires.”

“Pensam, falou Razumikine mais alto do que nunca; pensam que os ataco por falarem tolices? Nem um pouco! Gosto de ouvi-los dizer tolices! Este é um privilégio da criação. Pelo erro se chega à verdade. Sou um homem porque erro. Nunca uma simples verdade será alcançada sem serem cometidos quatorze enganos e muito provavelmente cento e quatorze. E o erro nos conduz a muitas coisas boa, mas devemos errar sob a nossa própria responsabilidade. Digam tolices, mas digam-nas as suas próprias e as beijarei por isto! Errar em nosso caminho é melhor que acertar em caminho alheio. No primeiro caso, é um homem; no segundo, não é melhor que um pássaro.”

“Viste que sabes que os outros são tolos, porque não procuras ser mais inteligente?”

Um comentário:

Paula de Assis Fernandes disse...

Você é realmente empenhada... já pensou em colocar uma plaquinha "DIGITO TRABALHOS ACADÊMICOS" na tua porta?
hehehe