terça-feira, 1 de julho de 2008

Litost

Acabei de ler um texto no blog do meu professor de história (http://profche.blogspot.com/), "Um parecer sobre o fim do mundo".

Faz tempo que eu não me perguntava sobre isso; a origem do Universo e seu destino... A relevância do Homo Sapiens na história desta singularidade que é nada mais do que um enorme, imenso, gigantesco, SuperHiperUltraMegaPower espaço vazio que possui aleatoriamente um ou outro conglomerado de coisas que, submetidas à uma força externa, adquire aceleração, e por isto as chamamos de Matéria.
(Nossa, cada vez que eu penso nisto eu me sinto mais e mais infeliz; é triste quando a gente se dá conta da nossa insignificância, da nossa pequenez; de quão ridículo nós somos quando comparados ao Tempo e ao Espaço - acho que é por isto que existe a Arte; a Arte é a fuga desta realidade vil, desse Litost).
Mas foi estas questões que me fizeram escolher fazer Física quando eu estava no terceiro ano; eu queria entender tudo isto; achava que poderia responder a algumas das minhas questões...

Enfim acabei descobrindo que eu nunca conseguirei respostas para as minhas perguntas; estas lacunas vão continuar em branco em minh´alma. Quanto mais a vontade de encontrar respostas fica insuportável, mais aumentam as minhas interrogações; e toda vez que em mim aumenta a certeza da minha própria ignorância, um pedaço dentro de mim morre. E hoje, pensando bem, acho que este foi um dos motivos pelo qual eu resolvi desistir da faculdade e vir para Foz do Iguaçu.

É...

Eu pensei que estaria livre destas dúvidas por um tempo, mas não adianta fugir de si mesmo.

Um comentário:

Lucemary disse...

Estava lendo seu post...
ja te falei que gosto do que voce escreve? Gosto da sequencia das suas ideias (e duvidas), gosto do jeito como voce coloca as palavras (acho que voce teve otimas influencias), gosto do fato de voce gostar de ler e descobrir e aprender e apreender... na verdade, gosto de voce. E de tudo que vem de voce.
To aqui na lan, tomando uma rosca de morango, doida pra falar e rir e matar essa saudade imensuravel de voce que me invade...